Insumos no centro das decisões que moldam a safra

Custo com insumos pode chegar a mais da metade do investimento em uma lavoura de soja e cada decisão precisa ser embasada em dados e conhecimento técnico.


Setembro chegou com a promessa de uma nova safra e, com ela, a movimentação no campo se intensifica. É o início da janela de plantio da soja em diversas regiões do Brasil — uma etapa que exige não apenas o preparo do solo e das máquinas, mas também uma atenção redobrada ao tema que domina as conversas entre produtores, técnicos e gestores: o custo e a disponibilidade de insumos agrícolas.

De sementes a fertilizantes, passando por defensivos e biológicos, os insumos representam parte significativa do investimento no ciclo produtivo. E, neste momento do ano, o equilíbrio entre custo, qualidade e eficiência de uso se torna determinante para o sucesso da safra que está prestes a começar.

Para o engenheiro agrônomo Ricardo Balardin, CSO & Founder da DigiFarmz, agtech que desenvolve soluções inteligentes para o manejo agrícola, o desafio está em conciliar estratégia técnica com gestão financeira.

“O custo com insumos pode chegar a mais da metade do investimento em uma lavoura de soja. Isso significa que cada decisão precisa ser embasada em dados e conhecimento técnico. Não basta apenas buscar preço: é preciso avaliar eficiência, qualidade e o impacto no resultado final da safra”, afirma.

Balardin destaca ainda que o manejo racional de insumos é um dos fatores que mais influenciam a rentabilidade do agricultor. “Aplicar no momento certo e com a dose correta é o que faz a diferença entre proteger o potencial produtivo e desperdiçar recursos”, complementa.

Entre os insumos, a  escolha da cultivar adequada, alinhada à região, ao ciclo e ao perfil da propriedade, é decisiva para garantir um bom arranque da lavoura.

O mesmo vale para os fertilizantes. “A nutrição equilibrada é a base para que a planta expresse seu potencial genético. Investir em um plano de adubação racional é o primeiro passo para assegurar um plantio bem-sucedido”, reforça Balardin.

Outro ponto em pauta é a crescente adoção de insumos biológicos, que vêm ganhando espaço como alternativas complementares no manejo. “Os biológicos trazem ganhos importantes em determinadas situações, mas devem ser integrados de forma estratégica ao sistema de produção, em conjunto com os defensivos tradicionais. O equilíbrio é o que garante segurança e resultado”, explica.

 

Decisão orientada por dados

Na visão do especialista, o agricultor que alia conhecimento técnico a ferramentas digitais tem mais chances de acertar nas escolhas. “A tecnologia permite simular cenários, antecipar riscos e recomendar estratégias mais assertivas. Essa visão integrada é fundamental quando o produtor precisa decidir onde investir em uma safra que exige cada vez mais eficiência”, observa Balardin.

Com a chegada de setembro, a largada para a safra 2025/26 já está dada. A qualidade do planejamento neste início de ciclo será determinante para os resultados que virão nos próximos meses. E, entre todos os fatores em jogo, os insumos são protagonistas.

“É nesse momento que o agricultor precisa ser ainda mais criterioso. A safra começa com decisões que não podem ser revertidas, e a escolha correta dos insumos é uma delas. Quem planeja com cuidado, decide com base em dados e executa com disciplina, tende a estar mais preparado para colher os frutos lá na frente”, conclui.

 

DigiFarmz: tecnologia como aliada nas decisões do campo

No contexto em que os insumos estão no centro das atenções e cada decisão impacta diretamente a rentabilidade da safra, ferramentas digitais são  fundamentais para apoiar agricultores e consultores. É nesse cenário que a DigiFarmz se consolida como uma aliada estratégica para o agronegócio brasileiro.

O DigiFarmz Cropper, voltado para produtores e consultores, entrega recomendações agronômicas inteligentes para o manejo de doenças da soja e do trigo, permitindo identificar os melhores momentos para aplicação de fungicidas e reduzir riscos de perdas por falhas de controle. Ao oferecer informações em tempo real e baseadas em dados técnicos, o Cropper garante que cada aplicação de insumo seja feita com mais eficiência, evitando desperdícios e protegendo o potencial produtivo da lavoura.

Já o DigiFarmz Linkage, desenvolvido para empresas agrícolas, cooperativas e distribuidoras, amplia a gestão ao permitir que equipes técnicas e clientes compartilhem informações dentro de um mesmo ecossistema. Com ele, é possível alinhar recomendações, monitorar áreas atendidas e gerar valor em escala, assegurando maior consistência no uso dos insumos e mais confiança nas estratégias de manejo.

Para Balardin, a tecnologia vem para transformar dados em decisões práticas. “O produtor precisa de clareza no momento de investir em insumos. O Cropper e o Linkage dão essa visibilidade, mostrando não apenas o que aplicar, mas quando e como aplicar. Isso aumenta a eficiência, reduz riscos e fortalece o planejamento”, afirma.

Em um início de safra marcado pela busca por eficiência no uso de sementes, fertilizantes, defensivos e biológicos, a DigiFarmz se posiciona como parceira essencial para quem deseja tomar decisões embasadas e seguras. Afinal, no agronegócio moderno, informação e tecnologia caminham lado a lado com a produtividade.

 

Similar posts