Safra recorde de soja no Brasil destaca o papel da tecnologia para resultados superiores

Independentemente das condições regionais, produtores que adotam a tecnologia DigiFarmz Cropper têm colhido resultados superiores.


A safra de soja 2024/25 no Brasil caminha para um volume recorde, reafirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. Esse crescimento é impulsionado pela ampliação da área cultivada e pelo avanço da produtividade média, que atingiu 60,5 sacas por hectare, um aumento de 9,2% em relação à safra anterior.

Estados como Bahia (67 sacas/ha), Minas Gerais (66), Goiás (65,5), São Paulo (64,5), Mato Grosso e Paraná (63) apresentaram produtividades elevadas. Já o Rio Grande do Sul, afetado por estiagem severa, ficou com uma média de 49 sacas por hectare, evidenciando o impacto do clima na produção.

Embora o manejo do solo, controle fitossanitário e o uso de tecnologia tenham influência direta na produtividade, o clima permanece como fator decisivo quando se fala em altas produtividades. Nas regiões sem restrições hídricas, as médias foram altas; enquanto que nas áreas  afetadas pela seca, a produtividade foi inferior e puxou a média nacional para baixo.

Tecnologia DigiFarmz Cropper: um diferencial comprovado na lavoura

Independentemente das condições regionais, produtores que adotam a tecnologia DigiFarmz, através da solução DigiFarmz Cropper, têm colhido resultados superiores. A média no Mato Grosso e Paraná foi de 63 sacas por hectare, mas clientes como Matheus Guimarães Zuquetto, produtor em Cascavel (PR), e Pedro Abib Filho, engenheiro agrônomo e consultor em Rio Azul (PR), alcançaram, respectivamente, 84 e 92 sacas por hectare, muito acima da média regional.

No Rio Grande do Sul, estado que enfrentou restrições climáticas, o produtor e engenheiro agrônomo Roque Rutili, que também atua como consultor em Palmeira das Missões (RS) e região, relata como a DigiFarmz auxiliou no manejo da soja durante a estiagem. “Para mim, a DigiFarmz representa uma diferenciação de serviço no mercado. Na minha propriedade, ela tem proporcionado uma redução significativa de custos. Uso a plataforma na propriedade da família principalmente para ajustar o manejo de fungicidas, o que me permite economizar nos produtos e ser mais assertivo no momento da aplicação. Em um ano com incidência de ferrugem, nas áreas vizinhas houve atraso de três a quatro dias nas aplicações, e a doença acabou entrando. Eu já havia feito duas aplicações com base nas orientações da DigiFarmz, enquanto os vizinhos ainda não tinham feito nenhuma. Quando perceberam o problema, já era tarde, aplicaram fungicida em sucessivas vezes, quando não havia mais o que fazer. O resultado foi que nossa média variou entre 10 e 15 sacas por hectare acima da média da vizinhança. Em algumas áreas, lado a lado, a diferença chegou a até 40 sacas por hectare a mais do que o vizinho”, relatou. 

Outro cliente que faz uso da tecnologia DigiFarmz em sua propriedade é Leandro Cardoso Ferreira, de Santiago (RS), que destaca o benefício na tomada de decisões técnicas. “O que me motivou a usar a DigiFarmz foi a possibilidade de ter parâmetros técnicos para a tomada de decisões. O principal benefício é tirar o fator subjetivo na hora de decidir sobre as datas de aplicações, por exemplo. Com isso, consequentemente, conseguimos reduzir custos. O uso da DigiFarmz Cropper tem sido uma experiência nota dez, tanto que renovamos o contrato ano após ano”, afirmou o produtor. 

“O benefício observado pelos produtores pode ser explicado pela proteção contra patógenos principais ou secundários que se tornam concorrentes fisiológicos importantes em uma planta já impactada pela falta de água e nutrientes. É fundamental entender que a atuação dos patógenos nas plantas é basicamente fisiológica, tanto na fase virtual como na fase visível. Em anos de estiagem, a velocidade de progressão das doenças é lenta podendo sugerir que não existem patógenos atacando a planta. E até pode ser verdadeiro se pensarmos apenas nos patógenos principais; mas, no caso dos patógenos secundários, não é verdadeiro. Observações realizadas em nossos experimentos, quando os fungicidas foram aplicados (nas condições de estiagem e com praticamente nenhuma expressão visível de infecção), diversas cultivares de soja mostraram crescimento mais vigoroso quando comparado à mesma cultivares em aplicação de fungicidas”, explica o CSO da DigiFarmz e PhD em Fitopatologia,Ricardo Balardin.

Cenário desafiador e o papel essencial da inovação

Mesmo diante do crescimento da safra, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios complexos, como os altos custos de produção e a imprevisibilidade climática. Nesse contexto, as soluções da DigiFarmz se destacam por oferecer recomendações agronômicas inteligentes, fundamentadas em dados científicos precisos e atualizados. Diferentemente de abordagens genéricas, a DigiFarmz adapta suas orientações à realidade específica de cada lavoura, considerando variáveis regionais e condições ambientais.

Essa tecnologia permite aos produtores tomar decisões mais assertivas, reduzir desperdícios e custos com insumos, minimizar riscos fitossanitários e otimizar o manejo agrícola como um todo. Assim, a DigiFarmz não apenas potencializa a produtividade, mas também contribui para uma agricultura mais sustentável, eficiente e resiliente frente às adversidades do campo.

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