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Na comparação entre dezembro e janeiro, dois estados registraram o aumento da área com seca: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Conforme a última atualização do Monitor de Secas, entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 21 estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Com o volume das chuvas, a seca deixou de ser registrada no Estado do Rio de Janeiro. No sentido oposto, somente no Rio Grande do Sul, a seca se intensificou em janeiro. Já em outras quatro unidades da Federação o fenômeno ficou estável em termos de severidade nesse período: Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e Santa Catarina.
Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a condição mais branda do fenômeno em janeiro, enquanto o Norte teve a situação mais severa, registrando seca excepcional – a mais intensa na escala do Monitor. Entre dezembro e janeiro, houve um abrandamento em quatro regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. A exceção foi o Sul, onde o fenômeno se intensificou nesse período. Considerando a extensão da área com seca, houve redução da área com registro do fenômeno no Nordeste, Norte e Sudeste. Na região Sul a área com seca teve um aumento. Já o Centro-Oeste seguiu com seca na totalidade de seu território.
Treze unidades da Federação registraram seca em 100% do território em janeiro deste ano: Acre, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Nos demais estados com registro do fenômeno, os percentuais variaram de 31% a 99%.
Acre
Entre maio de 2024 e janeiro de 2025, a área com seca seguiu presente na totalidade do território do Acre. É a primeira vez que o estado registra seca em 100% de seu território por nove meses consecutivos desde novembro de 2022, quando o AC entrou no Mapa do Monitor.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a seca se abrandou no Acre com a redução significativa da seca grave de 80% para 28% do estado. É a condição mais branda do fenômeno no AC desde maio de 2024.
Alagoas
Entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, a área com seca em Alagoas teve uma redução de 100% para 90% de seu território. É a primeira vez que o estado registra áreas livres de seca desde outubro do ano passado.
Alagoas registrou o abrandamento do fenômeno, já que a seca grave deixou de ser registrada no estado em janeiro deste ano. É a melhor condição do fenômeno no território alagoano desde setembro de 2024, quando houve seca moderada em 16% do estado.
Amapá
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a área com seca passou de 82% para 31% do Amapá. É a menor área com a presença do fenômeno no estado desde fevereiro de 2024, quando o AP registrou 23% de área com seca. Também é o menor percentual de seca entre os estados da região Norte em janeiro.
O fenômeno se abrandou no Amapá em janeiro, já que a seca moderada deixou de ser identificada no estado, o que não acontecia desde julho do ano passado. Além disso, o AP teve a condição mais branda de seca entre os estados do Norte em janeiro.
Amazonas
A área com seca no Amazonas seguiu em 99% do estado entre outubro de 2024 e janeiro de 2025.
Entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, o Amazonas teve o abrandamento da seca com a redução da área com seca extrema de 27% para 19% do território amazonense. Ainda assim, o estado teve a condição mais severa da seca no Brasil entre todas as unidades da Federação em janeiro, já que foi o único estado a registrar seca excepcional, que é a mais intensa na escala do Monitor.
Bahia
A área com seca diminuiu levemente de 97% para 93% da Bahia entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
O fenômeno se abrandou no território baiano entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, porque a seca grave deixou de ser registrada no estado.
É a melhor condição da seca na Bahia desde julho de 2024.
Ceará
A área com seca no Ceará diminuiu de 80% para 63% do estado entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025. É a menor área com o fenômeno no CE desde os 13% de seca fraca verificados em agosto de 2024.
A seca se abrandou no Ceará entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, já que a seca moderada deixou de ser identificada no estado. É a condição mais branda no território cearense desde agosto de 2024.
Distrito Federal
Entre maio de 2024 e janeiro de 2025, a seca seguiu presente em 100% do Distrito Federal. É a primeira vez que a unidade da Federação registra seca na totalidade de seu território por nove meses consecutivos, desde julho de 2020, quando o DF entrou no Mapa do Monitor de Secas.
A intensidade da seca se manteve estável no Distrito Federal entre novembro de 2024 e janeiro deste ano, com seca fraca em 100% do território nesse período. Com isso, o Distrito Federal teve a melhor condição do fenômeno no Centro-Oeste em janeiro.
Espírito Santo
A área com seca no território capixaba diminuiu significativamente, já que passou de 100% para 31% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. É a menor área com seca no ES desde outubro de 2023, quando houve a presença do fenômeno em 4% do estado.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a intensidade da seca se manteve estável no Espírito Santo, onde houve o registro somente de seca fraca, que é a mais branda na escala do Monitor. O estado teve em janeiro a melhor condição do fenômeno desde outubro de 2023.
Goiás
A área com seca se manteve em 100% de Goiás entre julho de 2024 e janeiro deste ano. É a primeira vez que o fenômeno é registrado na totalidade do território goiano por sete meses consecutivos desde sua entrada no Mapa do Monitor em junho de 2020.
A seca se abrandou em Goiás, entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, pois a seca grave deixou de ser registrada no estado. É a condição mais branda do fenômeno em GO desde novembro de 2023.
Maranhão
Entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, a área com seca se manteve estável em 100% do Maranhão. Desde o período de setembro de 2017 a janeiro de 2018, é a primeira vez que o estado registra seca na totalidade de seu território por cinco meses consecutivos.
O fenômeno se abrandou no Maranhão com a redução da área com seca grave, que passou de 29% para 12% do estado entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025. Apesar disso, o MA teve a condição mais severa de seca entre os estados do Nordeste em janeiro.
Mato Grosso
Mato Grosso seguiu com seca na totalidade de seu território entre julho de 2024 e janeiro de 2025. É a primeira vez que o estado registra seca em 100% de seu território por sete meses consecutivos desde junho de 2021, quando MT entrou no Mapa do Monitor.
Houve um abrandamento da seca em Mato Grosso entre dezembro e janeiro, devido à redução significativa da área com seca grave de 38% para 7% do estado. É a condição mais branda do fenômeno em MT desde sua entrada no Mapa do Monitor em junho de 2021.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul, a área com seca se manteve na totalidade do estado entre julho de 2024 e janeiro de 2025. Desde o período entre janeiro e julho de 2022, é a primeira vez que o estado registra seca por sete meses consecutivos em 100% do território sul-mato-grossense.
A seca se abrandou em Mato Grosso do Sul entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano com a redução da área com seca grave de 42% para 22% do estado. Ainda assim, o território sul-mato-grossense teve a condição mais severa do fenômeno no Centro-Oeste em janeiro.
Minas Gerais
A área com seca em Minas Gerais diminuiu significativamente de 93% para 38% do estado entre dezembro e janeiro. É a menor área com seca no território mineiro desde os 36% registrados em outubro de 2023.
Em Minas Gerais a seca se abrandou entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, pois a seca moderada no estado caiu de 18% para 10% nesse período. É a melhor condição do fenômeno no território mineiro desde outubro de 2023, quando MG apresentou 2% de seca moderada.
Pará
O Pará seguiu com seca em 100% de seu território entre agosto de 2024 e janeiro de 2025. É a primeira vez que o estado registra o fenômeno por seis meses consecutivos desde sua entrada no Mapa do Monitor em abril de 2023.
Entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, houve um abrandamento da seca no Pará, pois o estado deixou de registrar seca grave em seu território. É a melhor condição do fenômeno no território paraense desde abril de 2023.
Paraíba
A Paraíba registrou seca na totalidade de seu território entre setembro de 2024 e janeiro deste ano. Desde o período de agosto a dezembro de 2021, essa é a primeira vez que o estado tem seca em 100% de seu território por cinco meses consecutivos.
Entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, a seca se abrandou na Paraíba, pois a seca moderada deixou de ser verificada no estado, que teve seca fraca na totalidade de seu território. É a condição mais branda no estado desde setembro de 2024, quando também houve seca fraca em 100% do território paraibano.
Paraná
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a área com seca diminuiu levemente de 43% para 42% do Paraná. É a menor área com o fenômeno no estado desde fevereiro de 2024, quando o fenômeno foi registrado em 30% do território paranaense. Além disso, o estado teve o menor percentual de área com seca no Sul em janeiro.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a seca se abrandou levemente no Paraná com a seca moderada passando de 19% para 18% no estado. É a melhor condição no PR desde os 10% de seca moderada registrados em maio de 2024.
Pernambuco
Pernambuco seguiu com seca em 100% de seu território entre setembro de 2024 e janeiro deste ano. É a primeira vez que o estado registra o fenômeno na totalidade de sua área por cinco meses consecutivos desde o período entre agosto e dezembro de 2018.
A seca se abrandou em Pernambuco entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, já que a seca grave deixou de ser registrada no estado. É a condição mais branda em PE desde setembro de 2024.
Piauí
Entre setembro de 2024 e janeiro deste ano, a área com seca no Piauí permaneceu em 100% do estado. Desde o período entre setembro de 2017 e janeiro de 2018, é a primeira vez que o território piauiense registra o fenômeno em todo o estado por cinco meses consecutivos.
A seca se abrandou no Piauí entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, com a redução da área com seca moderada de 34% para menos de 1%. É a condição mais branda no território piauiense desde março de 2023.
Rio de Janeiro
Em janeiro deste ano, a seca deixou de ser registrada no Estado do Rio de Janeiro pela primeira vez desde março de 2024. Com isso, o estado foi a única unidade da Federação livre de seca em janeiro.
A seca deixou de ser registrada no Rio de Janeiro em janeiro de 2025. Com isso, o território fluminense teve a melhor condição do Brasil em janeiro.
Rio Grande do Norte
Entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, a área com seca no Rio Grande do Norte caiu de 100% para 55% do estado. Esse é o menor percentual desde agosto de 2024, quando houve seca em 32% do RN. Além disso, o estado teve o menor percentual de área com seca do Nordeste em janeiro.
A seca se abrandou no Rio Grande do Norte entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, visto que a seca moderada deixou de ser verificada no estado. É a condição mais branda do fenômeno no território potiguar desde os 32% de seca fraca registrados em agosto de 2024. Com isso, o RN teve a melhor condição de seca dentre os estados nordestinos em janeiro.
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul teve um aumento significativo da área com seca de 29% para 77% de seu território entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. É a maior área com seca no RS desde junho de 2023, quando foi registrado o fenômeno em todo o estado. Com isso, em janeiro o Rio Grande do Sul foi o estado da região Sul com maior percentual de área com registro de seca.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a severidade da seca no Rio Grande do Sul aumentou, já que o estado passou a registrar seca grave em 32% de seu território. Essa é a pior condição do fenômeno no estado desde junho de 2023, quando foi registrada seca extrema em 21% do RS.
Rondônia
A área com seca se manteve em 100% de Rondônia entre julho de 2024 e janeiro de 2025. É a primeira vez que o estado registra seca em sua totalidade por sete meses consecutivos desde agosto de 2022, quando RO entrou no Mapa do Monitor.
Entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, a seca se abrandou em Rondônia, já que o estado deixou de registrar seca extrema em seu território. É a condição mais branda de seca em RO desde setembro de 2023, quando a região apresentou 7% de seca grave.
Roraima
Roraima seguiu com 36% de seca em seu território entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a severidade da seca se manteve estável em Roraima.
Santa Catarina
Santa Catarina registrou o aumento da área com seca de 26% para 44% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
Entre agosto do ano passado e janeiro de 2025, a severidade do fenômeno se manteve estável em Santa Catarina, que registrou somente seca fraca nesse período, que é a mais branda na escala do Monitor. Essa é a condição mais branda do fenômeno entre os estados do Sul em janeiro.
São Paulo
No Estado de São Paulo a área com seca diminuiu de 100% para 92% entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano. É a menor extensão do fenômeno no território paulista desde maio de 2024, quando SP apresentou 85% de seca. Por outro lado, em janeiro São Paulo foi o estado do Sudeste com maior percentual de área com registro do fenômeno
A seca se abrandou no Estado de São Paulo entre dezembro do ano passado e janeiro de 2025, pois a área com seca moderada caiu de 64% para 57%. Por outro lado, São Paulo teve a maior severidade da seca entre os estados do Sudeste em janeiro.
Sergipe
Entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, a área com seca se manteve em 100% de Sergipe. É a primeira vez que o estado registra o fenômeno na totalidade de seu território por cinco meses consecutivos desde o período de outubro de 2021 a fevereiro de 2022
Entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, o fenômeno se abrandou em Sergipe, porque a seca grave deixou de ser identificada no estado. É a melhor condição do fenômeno no território sergipano desde setembro de 2024.
Tocantins
Tocantins seguiu com seca em 100% de seu território entre julho de 2024 e janeiro de 2025. É a primeira vez que o estado registra seca na totalidade de seu território por sete meses consecutivos desde dezembro de 2019, quando TO entrou no Mapa do Monitor
Em Tocantins a seca se abrandou entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, com a redução da seca moderada de 100% para 73%. É a condição mais branda do fenômeno no estado desde novembro de 2023.
Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
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